Inflação acumulada em 12 meses chega a 4,41%, aponta IPCA-15

24 de dezembro de 2025
Brasil
Jornal Contábil

A prévia da inflação oficial de dezembro registrou alta de 0,25%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA-15 acumulou 4,41% em 12 meses, permanecendo dentro do intervalo de tolerância.

Foi o segundo mês consecutivo que o índice acumulado ficou dentro do limite. Em novembro, o IPCA-15 teve um recuo para 4,5%, após ter permanecido acima do teto da meta desde janeiro.

De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a estimativa é de que a inflação oficial encerre 2025 em 4,33%, também dentro da margem de tolerância da meta.

Apesar da melhora, a inflação elevada ao longo da maior parte do ano foi um dos principais fatores que levaram o Copom a elevar a taxa básica de juros para 15% ao ano, a maior porcentagem desde julho de 2006.

 

Juros elevados: Uma tentativa de frear o consumo

A manutenção dos juros tem como objetivo conter a inflação ao reduzir o consumo e a demanda por bens e serviços. No entanto, esse meio também gera efeitos como a desaceleração da economia, menor estímulo a investimentos produtivos, etc.

 

Transportes lideram altas na prévia de dezembro

Em dezembro, seis dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento de preços. O maior impacto veio do grupo de transportes, que subiu 0,69%.

Além disso, também registraram alta:

A educação se manteve estável, já saúde e cuidados pessoais recuaram 0,01% e artigos de residência tiveram queda de 0,64%.

A prévia da inflação oficial de dezembro registrou alta de 0,25%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA-15 acumulou 4,41% em 12 meses, permanecendo dentro do intervalo de tolerância.

Foi o segundo mês consecutivo que o índice acumulado ficou dentro do limite. Em novembro, o IPCA-15 teve um recuo para 4,5%, após ter permanecido acima do teto da meta desde janeiro.

De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a estimativa é de que a inflação oficial encerre 2025 em 4,33%, também dentro da margem de tolerância da meta.

Apesar da melhora, a inflação elevada ao longo da maior parte do ano foi um dos principais fatores que levaram o Copom a elevar a taxa básica de juros para 15% ao ano, a maior porcentagem desde julho de 2006.

 

Juros elevados: Uma tentativa de frear o consumo

A manutenção dos juros tem como objetivo conter a inflação ao reduzir o consumo e a demanda por bens e serviços. No entanto, esse meio também gera efeitos como a desaceleração da economia, menor estímulo a investimentos produtivos, etc.

 

Transportes lideram altas na prévia de dezembro

Em dezembro, seis dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento de preços. O maior impacto veio do grupo de transportes, que subiu 0,69%.

Além disso, também registraram alta:

  • Vestuário: 0,69%
  • Despesas pessoais: 0,46%
  • Habitação: 0,17%
  • Alimentação e bebidas: 0,13%
  • Comunicação: 0,01%

A educação se manteve estável, já saúde e cuidados pessoais recuaram 0,01% e artigos de residência tiveram queda de 0,64%.

 

Entre as altas, temos:

  • Café moído: 41,84%
  • Lanche: 11,34%
  • Refeição: 6,25%
  • Carnes: 2,09%

Já entre as quedas maiores estão: arroz, leite longa vida e batata-inglesa.

 

IPCA-15

A prévia da inflação ou IPCA-15 considera os preços coletados entre 14 de novembro e 12 de dezembro em 11 localidades. Já o IPCA oficial abrange 16 regiões e será divulgado em janeiro.No grupo de transportes, o destaque maior foi para o aumento das passagens aéreas, que subiram 12,71% e tiveram o maior impacto individual entre os 377 itens analisados pelo IBGE.

 

Habitação lidera inflação no acumulado de 2025

No acumulado do ano, habitação foi o que mais pesou no IPCA-15, impulsionado principalmente pela alta de energia elétrica. Foi registrado um avanço de 6,69%.

A energia elétrica residencial subiu 11,95% e teve o maior impacto individual no índice, contribuindo com 0,47 ponto percentual.

 

Alimentação

No grupo de alimentação e bebidas, acumulou alta de 3,57% em 2025, os maiores aumentos foram na alimentação fora do domicílio.

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